Dois funcionários de uma agência de viagens parisiense têm uma ideia de negócio: recriar a “estadia” de Robinson Crusoé numa ilha deserta enquanto atração turística. Sim, isso mesmo, naufragar numa ilha, ficar sem água, luz ou mantimentos e viver uma “experiência radical”. Claro que nem tudo corre como previsto. Este é o ponto de partida da terceira longa-metragem do grande cineasta Jacques Rozier (falecido em junho deste ano), um filme muito pouco visto e que nunca chegou a estrear comercialmente em França (em consequência da falência da empresa produtora). Uma deliciosa comédia de aventuras que o realizador retrospetivamente encarou como um “road movie antes do tempo”.