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João Salaviza e Filipa César no Ciclo de Junho

por Porto/Post/Doc / 07 06 2018


O Porto/Post/Doc junta-se à Summer School on Cinematic Art, da Escola das Artes – UCP, para o ciclo do mês de Junho do Há Filmes na Baixa!.

"Montanha", de João Salaviza, será exibido a 19 de junho, no Cinema Passos Manuel. À projecção seguir-se-á uma conversa com o realizador e com Joaquim Guilherme Blanc, Adjunto do Presidente da Câmara Municipal do Porto para a área da Cultura. No dia seguinte, 20 de junho, "Spell Reel", de Filipa César, volta a ser projectado no Porto, agora no Auditório de Serralves, depois de ter passado pela última edição do festival Porto/Post/Doc. À conversa com a realizador estará Sabeth Buchmann, historiadora e crítica de arte austríaca.

Ambas as sessões têm início às 21h30 e a entrada, feita por ordem de chegada, é gratuita. 

Ciclo de Junho

19 de Junho, Cinema Passos Manuel
Montanha, de João Salaviza
2015, PT, 120'

Sessão integrada na Porto Summer School on Cinematic Art (Escola das Artes – UCP)
Conversa com João Salaviza e Joaquim Guilherme Blanc

É Verão em Lisboa. David, de 14 anos, foi criado com a mãe e o avô. Quando o velho senhor fica gravemente doente e é hospitalizado, a mãe decide passar lá as noites, esperando o momento da inevitável morte. David recusa-se a entrar no hospital ou a encarar a possibilidade da partida do homem que o criou. O vazio pela falta do avô e da mãe obriga o rapaz a tornar-se o homem da casa e a entrar precocemente na idade adulta... Estreado no Festival de Cinema de Veneza, um filme sobre as dores do crescimento que marca a estreia de João Salaviza na longa-metragem depois de “Arena” (2009, Palma de Ouro em Cannes), “Cerro Negro” (2011) e Rafa (2012, Urso de Ouro em Berlim).  

20 de Junho, Auditório de Serralves
Spell Reel, de Filipa César
2017, DEU, PRT, FRA, GNB, 96', M12

Sessão integrada na Porto Summer School on Cinematic Art (Escola das Artes – UCP)
Conversa com Filipa César e Sabeth Buchmann 

Amílcar Cabral estava consciente da importância de um outro cinema como instrumento da descolonização e por isso incentivou a formação dos primeiros realizadores da Guiné-Bissau como Flora Gomes e Sana na N’Hada que aqui aparecem neste filme coletivo mas onde o protagonista são as imagens do arquivo do Instituto do Cinema levantadas depois de anos de esquecimento, sujeitas à humidade e ao calor, perdidas e que, agora como matéria do filme, também restauram as memórias inquietas da luta pela independência e dos anos da criação de uma Guiné pós-Independência. (António Pinto Ribeiro) 

 


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