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Júris e Prémios

PRÉMIOS

GRANDE PRÉMIO VICENTE PINTO ABREU
Para melhor filme da Competição Internacional
Valor: €3000

A LITTLE LOVE PACKAGE, GASTÓN SOLNICKI

PRÉMIO CINEMA FALADO
Para melhor filme da Competição Cinema Falado, excepto quando assinalado.
Valor: €1000

VIAGEM AO SOL, SUSANA SOUSA DIAS, ANSGAR SCHAEFER

PRÉMIO TRANSMISSION
Para melhor filme da secção Transmission, excepto quando assinalado.
Valor: €1000

A VIAGEM DO REI, JOÃO PEDRO MOREIRA

Menção Honrosa
EL ARENA, JAY B. JAMMAL

PRÉMIO CINEMA NOVO BY CANAL180
Para melhor filme da Competição Cinema Novo.
Valor de €500, €2000 em serviços na BLIT e €500 em serviços na ShowReel

NADA PARA VER AQUI, NICHOLAS BOUCHEZ

Com particular sentido do humor e contradizendo o seu título, esta obra revela um rigor de olhar e uma precisão de ritmo e espacialidade singulares, em diálogo directo com autores fundamentais da história do cinema.

Menção Honrosa
HOME, REVISED, INÊS PEDROSA E MELO

WORKING CLASS HEROES
Bolsa de criação: €20.000, em parceria com a Filmaporto

VARIATIONS ON HOW TO FARM A CITY, MÓNICA MARTINS NUNES

PRÉMIO ARCHÉ BY COMPANHIA DAS CULTURAS/FUNDAÇÃO PEREIRA MONTEIRO
Para melhor projecto apresentado na oficina Arché.
Residência Artística na Companhia das Culturas.

MYSTICISME DU SUD, FÁBIO PENELA

PRÉMIO TEENAGE
Para melhor filme escolhido entre as várias secções do programa, a eleger por um grupo de alunos do ensino secundário, oriundos de várias escolas do Porto.

A HOUSE MADE OF SPLINTERS, SIMON LERENG WILMONT



JÚRIS

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

ALEXANDRA DIAS FORTES
Investigadora do IFILNOVA, é professora de “Epistemologia e fundamentos do pensamento crítico” no ISCTE. Recebeu o grau de doutora em 2016 com uma tese sobre o pensamento de Ludwig Wittgenstein. Tem publicado, apresentado, e co-organizado conferências internacionais sobre estética, metodologias filosóficas, filosofia da linguagem, epistemologia e estética urbana.

GERWIN TAMSMA
Antes de começar a colaborar com o festival de Roterdão, em 1996, trabalhou como crítico e editor independente. Entretanto, programou várias retrospetivas, programas temáticos e desenvolveu áreas regulares de programação, como a secção Bright Future, no referido festival, dedicada a talentos emergentes. Participou nos comités dos fundos Hubert Bals, Dutch Film Fund e Amsterdam Fund for the Arts.

JOÃO LOPES
Crítico de cinema, argumentista, realizador de várias curtas-metragens e da longa Fernando Lopes, Provavelmente (2008). Colabora atualmente no Diário de Notícias, na SIC Notícias e na Antena 1. Foi professor da Escola Superior de Teatro e Cinema e responsável pela programação de Cinema de Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura. Autor dos livros Teleditadura – Diário de um Espectador (1995), Poemas de Guerra (2002) e Cinema e História: Aventuras Narrativas (2018).

CINEMA FALADO

RAQUEL SCHEFER
Raquel Schefer é investigadora, realizadora, programadora e professora associada na Universidade Sorbonne Nouvelle. Doutorada em Estudos Cinematográficos e Audiovisuais pela Universidade Sorbonne Nouvelle, é mestre em Cinema Documental pela Universidad del Cine de Buenos Aires. Publicou El Autorretrato en el Documental, bem como diversos capítulos de livros e artigos. É co-editora da revista La Furia Umana e conselheira de programação do IDFA.

RUI MAIA
Nascido em Vila do Conde, 1965.
Estudos de Línguas e Literaturas Modernas (U. Coimbra), Lic. Relações Internacionais (U. Minho).
Dirigente cineclubista em Braga nos 1980s.
Co-fundador e Dirigente do Curtas de Vila do Conde de 1993 a 1999.
Comissário de bordo da TAP de 1991 a 2021.
Gosta de bosques e matagais.

TIAGO BARTOLOMEU COSTA
Programador, comissário e editor é, atualmente, coordenador do projeto FILMar, operacionalizado pela Cinemateca Portuguesa. Colaborou com os teatros e companhias Rivoli (2020-2022), São Luiz (2014-2022), Companhia Nacional de Bailado (2020-2021), Coliseu do Porto (2020-2021), Chantiers d’Europe (2012-2016), e foi assessor no Ministério da Cultura (2016-2019). Fundou e dirigiu a Obscena - Revista de Artes Performativas, e escreveu O Cego que Atravessou Montanhas - Conversas com Luís Miguel Cintra (2016) e Tiago Guedes - Valse à six temps (2011).

TRANSMISSION

ANA DEUS
Iniciou o percurso musical em 1987 no grupo pop Ban. Em 1993 iniciou com a escritora Regina Guimarães e o músico Alexandre Soares o grupo Três Tristes Tigres. Criou o espetáculo Sono dedicado à poesia de Ernesto de Melo e Castro. Tem musicado poesia de autores variados, a solo ou nos seus projetos Osso Vaidoso, Bruta e Ruído Vário. Em 2020 editou Mínima Luz, álbum de originais dos Três Tristes Tigres. Colabora com João Sousa Cardoso em leituras encenadas de textos literários.

MITÓ (MARIA ANTÓNIA)
Estudou na Academia dos Amadores de Música e no Conservatório Nacional, onde terminou o curso de violoncelo. Em 2002, concluiu o curso da Act Escola de Actores em Lisboa, e desde então colabora com várias companhias como atriz, cantora e autora de músicas. Em 2003, juntou-se a Luís Varatojo e João Aguardela para fundar a banda A Naifa. Em 2015 fundou a banda Señoritas com Sandra Baptista. Editou 7 álbuns, um livro-DVD autobiográfico, fez 10 digressões nacionais e várias apresentações internacionais.

RICARDO SALAZAR
Advogado que roda discos, foi o criador do Rádio Bar e também da editora e promotora Sister Ray, todos projectos do Porto. Apresenta, na Yéyé, “A Grande Travessia” e organiza o Piquenique Dançante sobre a Relva e o Porto Pop, uma festa de cultura pop sobre a música nos livros com as palavras que se dançam. Colecionador ávido de discos, revistas, livros e bandas-desenhadas.

CINEMA NOVO

JESUS NOVÁS ANDRADE
Desde os anos 90 que integra a direção do Cineclube de Pontevedra e aí criou o Cine Forum de Noites Abertas. Foi professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Vigo e na UNED. Entre 2004 e 2010, colaborou com a revista Arts Notes. Desde 2007 que coordena seminários, temporadas e curso de cinema no Campus de Pontevedra. É atualmente co-diretor e programador do festival Novos Cinemas.

JOÃO RUI GUERRA DA MATA
Começou a trabalhar em cinema em 1995. Foi professor de Art Direction/Production Design na Escola Superior de Teatro e Cinema entre 2004 e 2011. Em 2012 realizou a curta-metragem, O que Arde Cura, premiada no festival de Locarno. Co-realizou várias curtas e as longas com o seu companheiro e colaborador artístico, João Pedro Rodrigues. Em cinema exerce também a função de Art Director/Production Designer e argumentista. Em 2016, o Centro Pompidou de Paris dedicou-lhe uma Retrospectiva Completa e Instalação, em conjunto com Rodrigues.

MARIANA GAIVÃO
É realizadora e montadora. A sua primeira curta-metragem, Solo, venceu, entre outros, o prémio para Melhor Curta Metragem do Festival Du Nouveau Cinéma. Depois, realiza a curta First Light e, mais recentemente, a curta Ruby, apresentada nos festivais de Roterdão, Palm Springs, ZINEBI ou Las Palmas e estreada comercialmente em Portugal, França, Alemanha, Brasil, Islândia e Uruguai. O seu primeiro documentário, uma co-produção Luso-Alemã, está em fase de rodagem. Foi também programadora do festival Queer Lisboa e lecionou a cadeira de Realização na ETIC.

WORKING CLASS HEROES

SIERRA PETTENGILL
Realizadora, produtora e arquivista que vive e trabalha em Brooklyn. O seu primeiro filme, Town Hall (co-realizado com Jamila Wignot) foi exibido na PBS em 2014. Produziu o documentário, nomeado para o Oscar e vencedor do Emmy, Cutie and the Boxer e trabalhou como arquivista para realizadores como Jim Jarmusch (Gimme Danger) e Mike Mills (20th Century Women), entre muitos outros. Co-realizou The Reagan Show e realizou Riotsville, U.S.A., ambos integralmente compostos com imagens de arquivo. Escreve para as revistas frieze magazine e Film Comment.

VÍCTOR PAZ
Responsável pela Lost & Found, distribuidora de cinema especializada em cinema restaurado, é também jornalista e crítico de cinema, tendo escrito para Otros Cinemas Europa, A Cuarta Parede, Senses of Cinema e Rádio Nacional Espanhola. Pertence à equipa do cinema Duplex (em Ferrol). É igualmente programador no festival de Aguilar (Espanha), e gere as oficinas para jovens críticos no festival de Pali (Sérvia), juntamente com Neil Young.

CARLOS NATÁLIO
Licenciado em Cinema e em Direito, é doutorado em Ciências da Comunicação com uma tese sobre Educação para o Cinema, tendo colaborou em vários projetos nessa área (CinEd, Shortcut, Moving Cinema, Os Filhos de Lumière, Plano Nacional de Cinema, Batalha Centro de Cinema). É crítico e membro fundador do site À pala de Walsh. Integra, desde 2019, a programação do festival IndieLisboa. É investigador no CITAR e professor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa - Porto.

ARCHÉ

FELIPE LAGE
Fundador, com Oliver Laxe, da produtora Zeitun Films, em 2009. Aí produziu filmes de Laxe, Eloy Enciso, Alberto Garcia, Lois Patiño, Enrique Rivero, Feyrouz Serhal, Eliane Raheb e Eloy Domínguez Serén. Estes filmes foram exibidos e premiados em festivais como Cannes, Berlim, Locarno, Toronto, Roterdão, entre outros.

MAFALDA SANTOS
Artista plástica e programadora, mantém um percurso expositivo em Portugal e no estrangeiro desde 2001. Licenciada em Pintura na Faculdade de Belas Artes do Porto, foi programadora do espaço independente PêSSEGOpráSEMANA (2002-2007). Foi selecionada para o Prémio EDP Novos Artistas 2007 e em 2005 para a exposição “7 artistas ao 10.º mês” na Fundação Calouste Gulbenkian. Geriu, com Manuel Mesquita, o programa de residências artísticas Moinho da Fonte Santa (2013-2018) e é responsável, com Susana Gaudêncio, pelo projeto Pessoa Colectiva.

MÓNICA GUERREIRO
Formou-se em Ciências da Comunicação, com pós-graduação em Culturas e Discursos Emergentes, pela FCSH/NOVA. Jornalista e crítica, publicou regularmente na imprensa especializada entre 1996 e 2010. É autora da biografia Olga Roriz (2007) e da monografia O Essencial sobre a Companhia Nacional de Bailado (2017). Trabalhou na Direção-Geral das Artes (2004-2015), na Direção Municipal de Cultura da Câmara Municipal do Porto (2016-2019) e, desde março de 2020, preside à Direção do Coliseu Porto Ageas.