Que nova geração é esta que comunica e cria em rede e que transportou a música da rua, para as plataformas de streaming, o instagram e demais redes sociais? Como perspectivava a subcultura mod a vida que vivia e como se imaginavam, em plenos anos 60, num futuro ainda por descobrir? De que forma vivem e ultrapassam as incertezas as gerações de um tempo onde as identidades se tornaram uma realidade líquida? Quantos de nós se recordam dos longos de verão e das primeiras descobertas do amor ainda pouco beliscado pelo ceticismo da vida adulta? Quatro filmes para quatro histórias sobre a juventude, a sua capacidade de criar novas tendências, a forma como deambula pela margem ou lida com o seu próprio desaparecimento.
American Rapstar, de Justin Staple
Quarta, 25 de novembro, 20h15, Passos Manuel
Tatuagens faciais, abuso de medicamentos prescritos, energia punk rebelde e morte precoce. A história do SoundCloud rap: uma nova cena musical de jovens rappers com estilo extravagante e colorido, rimas sonolentas e batidas nebulosas. O sucesso foi enorme, mas os escândalos foram ainda maiores.
They Call Us Misfits, de Stefan Jarl e Jan Lindkvist
Quinta, 26 de novembro, 15h00, Rivoli
Sábado, 28 de novembro, 17h00, Rivoli
O primeiro da Trilogia Mod de Stefan Jarl, este filme documenta a vida de dois adolescentes: Kenta e Stoffe. O filme explora os altos e baixos do estilo de vida mod em Estocolmo, na Suécia, nos anos 60, com entrevistas aos dois rapazes e aos seus amigos sobre o seu modo de vida hedonista e sobre as expectativas para o futuro.
A Swedish Love Story, de Roy Andersson
Sexta, 27 de novembro, 15h00, Rivoli
Sábado, 28 de novembro, 20h00, Rivoli
Dois adolescentes encontram-se e apaixonam-se durante o auge de um idílico verão sueco. Alheios às fronteiras sociais, criam inocentemente o seu próprio espaço, em contraste com os relacionamentos distorcidos, a desilusão e o cansaço da vida adulta que os rodeia.
Príncipe, João Monteiro
Terça, 24 de novembro, 18h00, Passos Manuel (Integrado na sessão Competição Cinema Novo #2)
Príncipe retrata uma geração esquecida. Uma cidade, no convés da reabilitação internacional, onde João se passeia com um desejo fervoroso de partir.