Sessão integrada na Porto Summer School on Cinematic Art (Católica.Porto)
Conversa com Filipa César e Sabeth Buchmann
Amílcar Cabral estava consciente da importância de um outro cinema como instrumento da descolonização e por isso incentivou a formação dos primeiros realizadores da Guiné-Bissau como Flora Gomes e Sana na N’Hada que aqui aparecem neste filme coletivo mas onde o protagonista são as imagens do arquivo do Instituto do Cinema levantadas depois de anos de esquecimento, sujeitas à humidade e ao calor, perdidas e que, agora como matéria do filme, também restauram as memórias inquietas da luta pela independência e dos anos da criação de uma Guiné pós-Independência. (António Pinto Ribeiro)