Em 2018, o Porto/Post/Doc expandiu-se. Em espaços e em programação. Além do Teatro Municipal do Porto – Rivoli e do Cinema Passos Manuel, ocupámos o Cinema Trindade, o Planetário do Porto e a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, numa edição que ficou pautada pela heterogeneidade de escolhas.
Retomou-se a obra de António Reis e Margarida Cordeiro, apresentando, pela primeira vez, cópias digitalizadas dos seus filmes, além de uma exposição colectiva e de uma publicação; retomou-se a obra do britânico Chris Petit, cuja obra-maior se tornou icónica para uma geração de cineastas, cinéfilos e melómanos.
Paralelamente, re-descobrimos o cinema contemporâneo através de múltipla secções desdobradas em focos, origens, temáticas, faixas etárias, formatos, e até mesmo competições. Criamos ligações a outras cinematografias nacionais, sobretudo, à espanhola, como já tem vindo a ser habitual, e à kosovar, e a outras áreas disciplinares longínquas como a astronomia, com projecções e performances únicas a terem lugar no Planetário do Porto. Debatemos o mundo profissional do cinema contemporâneo em Portugal e partilharam-se poemas de António Reis no Fórum do Real.
E festejámos diariamente, ao final da tarde, e ao final da noite, porque o cinema faz-se sobre tudo e para todos.