El Eco é o nome de uma pequena aldeia no norte do México. A realizadora Tatiana Huezo passou um ano junto desta comunidade e acompanha três famílias: jovens mães, muitas crianças, uma avó muito frágil e uma série de pais ausentes, quase todos trabalhadores da construção civil que partem por longas temporadas. O que a documentarista encontra e encena é uma pequena sociedade matriarcal construída em relação umbilical com a natureza e em torno da ideia de transmissão (das práticas agrícolas, dos gestos, da língua, do modo de cuidar dos vivos e dos mortos) – tudo isto numa região conhecida pelo grande número de raptos de mulheres e crianças.
El eco estreou no festival de Berlim, onde recebeu o prémio de Melhor Realização da secção Encounters e o prémio de Melhor Documentário do festival.