Em 1972, num dos seus artigos mais conhecidos, o realizador e pensador Pier Paolo Pasolini falava do desaparecimento dos pirilampos como um facto ecológico e uma metáfora da dessensibilização contemporânea. Passados poucos meses, assassinaram-no barbaramente. Desde então, os pirilampos continuam a desaparecer. Mas ainda há quem os recorde. Um filme sobre o cinema como forma de lembrança.