As terras, na alentejana serra de Serpa, eram distribuídas à sorte. E também à sorte - dos elementos - vivem aqueles que trabalham o campo. À incerteza da agricultura opõem-se as quadras certeiras da poesia popular. Sortes mostra-nos a paisagem que fica e as gentes que se vão, levando consigo todo o saber de gerações. Sobram os ecos distantes desses cantares...