“Ter o universo como palco foi um desafio que desde logo me atraiu. Quando o desafio se cumpre, vem o verdadeiro vôo e a perspectiva muda… O pensamento torna-se mais abstracto, quase fora do meu alcance. É uma imensidão de espaço a preencher, mas é inevitável desejar mergulhar. O texto original, da autoria da Regina [Guimarães], serve-me de fio condutor. Eu e a equipa que reuni olhamos para o projecto como sendo um trabalho em desenvolvimento, um percurso de experimentação, de descoberta e de risco. O projecto envolve ferramentas novas e desconhecidas, uma vastidão de tarefas ainda por aprender. Mas é grande a nossa vontade de projectar para uma cúpula e poder dançar de pernas para o ar, como o Fred Astaire ou um asteróide à deriva. Tal como o palco, o universo é um abismo” (Leonor Keil).
EXIBIDO COM
Immersive
Oury Jeremy, Briot Antoine
2019, França, 8’
+
Conscious Existence
Marc Zimmermann
2018, Alemanha, 12’
+
Áróra
Tommy Caron, Sarah Ouellet
2019, Canadá, 21’