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Em Sodoma vive-se do lixo, dos despojos do mundo ocidental, daquilo que, por obsolescência vertiginosa, deixa de servir as necessidades de comunicação digital. Os restos mortais electrónicos, esqueletos tecnológicos de uma sociedade de excessos, são despejados num imenso lago artificial onde a água deu lugar ao cobre enquanto fonte de sobrevivência. É no Gana, em Agbogbloshie, que se encontra a maior lixeira electrónica do mundo. Nela vivem e trabalham seis mil homens, mulheres e crianças, totalmente expostos aos efeitos altamente tóxicos do mercúrio, chumbo e cádmio libertados pelas 250 mil toneladas de materiais que a Europa exporta ilegalmente para África por ano. Chamam-lhe Sodoma, um monstro de fogo que alimenta e mata. (Gisela Leal)
No Porto/Post/Doc 2018, a primeira sessão deste filme será sucedida de uma mesa-redonda com Vitor Saraiva (ENTRAJUDA - Banco de Equipamentos), Rui Berkemeier (Especialista em resíduos - ZERO), e Mercês Ferreira (Agência Portuguesa do Ambiente).