Niko Pirosmani, nascido em uma família camponesa na Geórgia do século XIX, tornou-se uma figura importante na pintura naive. Mas lutou com a pobreza, e a sua fama só chegou depois da sua morte, causada pela fome e pelo alcoolismo. A sua história é contada na obra prima melancólica e majestosa de Giorgi Shengelaia. É um tributo a uma Geórgia do velho mundo e à concepção purista de integridade artística que o realizador acredita ter desaparecido sob o mercantilismo desenfreado e o surgimento da tecnologia moderna. (Carmen Gray)