As ruínas de uma fábrica abandonada e os artefactos esquecidos, deixados para trás, surgem em O Laboratório como um registo visível da passagem do tempo e de uma degradação fatalista, em que o vazio é sinal evidente da transformação de uma utopia em distopia. A efemeridade inevitável é também peça central em On Remote Places, que, através de uma sucessão de paisagens desoladoras acompanhada por uma banda-sonora hipnótica, evoca e sugere um ambiente sensorial contemplativo, em redor do tempo. (João Araújo)
EXIBIDO COM
O Laboratório
Fernando José Pereira, Rui Manuel Vieira
2018, Portugal, 38’