A determinada altura, ainda no começo do filme, ouve-se alguém perguntar: “Porque estás a filmar isto?” Ao longo do filme, Salomé Lamas prossegue um cativante ensaio sobre as complexas questões da identidade e da fronteira, nas suas diversas acepções, e sobre as suas implicações na vida humana. Sob as formas do road movie e do neo-noir, Extinction vai envolvendo o espectador com diversas formas narrativas que também fazem questionar e reflectir sobre outro tipo de identidades e de fronteiras, num permanente diálogo com outras obras da autora, nomeadamente Terra de Ninguém e Eldorado XXI, este último vencedor do prémio máximo do Porto/Post/Doc em 2016. (Paulo Cunha)
EXIBIDO COM
Sombra Luminosa
Francisco Queimadela, Mariana Caló
2018, Portugal, 22’