PRÉMIOS
Grande Prémio Porto/Post/Doc
(Prémio Atelier de Créateurs, by Associação Des Savoir-Faire, no valor de 3000 euros)
Letters to Max
Éric Baudelaire
História, identidade nacional e a poética da paisagem são entidades abstratas, e na maior parte das vezes permanecem como tal, mesmo no melhor dos filmes. No entanto, para fazer ao mesmo tempo, uma análise histórica politicamente sensível e um filme do nosso tempo com sentido de urgência é realmente um passo enorme - especialmente quando é tão espirituoso, humano e fundamentalmente poético como este. O documentário deve ser considerado uma forma de arte em primeiro lugar, e este é um filme muito singular que documenta a história sendo feita, bem como o início de uma bela amizade.
Menções Honrosas
João Bénard da Costa – Outros Amarão as Coisas que eu Amei
Manuel Mozos
É um filme que se debruça sobre algumas das questões mais proeminentes do cinema, tanto de ficção como documentário: o tempo, aqui associado à memória; e as problemáticas da imagem. Neste filme, sob evocação de uma figura de relevo da cultura cinematográfica em portugal, somos transportados para a própria historiografia - até mais do que a história - do cinema, com laivos de poesia.
Storm Children – Book One
Lav Diaz
O que sobrevive aos cataclismos, o que desliza de entre imponentes edifícios, o que no meio do tormento ainda consegue fazer rir, é a infância. Pelo seu olhar solidário e sem complacência sobre a sua infância, uma menção honrosa é dada a "Storm Children".
Prémio Biberstein Gusmão
(atribuído a um cineasta com menos de 35 anos; Residência Artística no Moinho da Fonte Santa)
Fog
Nicole Vögele
Para um filme sobretudo contemplativo, que nos remete para a ideia de o nevoeiro ora revelar, ora toldar a visão e onde há todo um fio condutor que se baliza entre o visível e o invisível.
Menção Honrosa
Our terrible country
Ziad Homsi e Mohammad Ali Atassi
JÚRI OFICIAL
André Cepeda
André Cepeda é um fotógrafo natural de Coimbra, embora viva e trabalhe no Porto. Frequentou o curso de fotografia da École des Art d’Ixelles em Bruxelas, foi colaborador nos Encontros de Fotografia de Coimbra e no Centro Português de Fotografia. Participou em diversos projectos e workshops internacionais, tendo fundado a Blues Photography Studio em 2006, e desde 1999 que expõe a nível nacional e internacional de forma regular. Desenvolveu diversos projectos, para o Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura e para os Encontros da Imagem, em Braga, entre outros, e foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura em 2002. Tem representação em várias colecções públicas e privadas.
Isabel Nogueira
Isabel Nogueira é uma historiadora da arte contemporânea, especializada em Ciências e Teorias da Arte e investigadora no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (Universidade de Coimbra). É curadora independente, nomeadamente na programação, desde 2012, do FUSO (Festival Internacional de Vídeo Arte de Lisboa). Autora de vários livros, a sua obra mais recente é Modernidade avulso: escritos sobre arte, de 2014.
Jean Pierre Rehm
Jean Pierre Rehm é um teórico e crítico de cinema, e director do FIDMarseille – International Documentary Film Festival desde 2002. Formado em literatura moderna e filosofia pela École Normale Supérieure foi professor de história e teoria do cinema e da arte, tendo também trabalhado no Ministério da Cultura Francês. É um dos editores dos Cahiers du Cinéma e autor habitual de críticas de cinema e arte, catálogos de exposição e monografias, e paralelamente tem sido curador de diversas exposições de arte contemporânea, em França, Egipto, Holanda e Japão, entre outros.
Mark Peranson
Mark Peranson, canadiano radicado em Berlim e Viena, é editor da revista Cinema Scope, e realizou Waiting for Sancho, um documentário sobre o filme de Alberto Serra El cant dels ocells. Desde 1999 colabora na programação do Vancouver Interncional Film Festival e no Festival del Film Locarno desde 2010.