Ao longo de vários meses, Mariana Caló e Francisco Queimadela recolheram testemunhos de diversas práticas relacionadas com o lavor, o ludismo e outras atividades quotidianas assentes no conhecimento empírico. Estabelecendo relações intuitivas entre gestos concretos e substâncias, experiências sensoriais e o pensamento analógico, os autores procuraram criar um filme fragmentário emerso na ideia de transformação da matéria, gerando um movimento concêntrico que se metamorfoseia ao longo do trabalho. Através de uma sequência de diversas atividades, soluções e habilidades quotidianas o espectador é conduzido por uma série de conexões num jogo de ações recíprocas entre formas de magia, prazer, geometria, simbolismo e lavor.